segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ajude nossos projetos

Interior de Lavras do Sul, município da Metade Sul do Rio Grande do Sul, na
região mais importante do Bioma Pampa, a Serra do Sudeste, 03 jovens comandam a Associação Comunitária Corredor dos Munhós, que possui ações em 02 comunidades quilombolas - Corredor dos Munhos e Vila dos Corvos - em ambas as famílias estão a margem do processo de desenvolvimento ocorrido na agricultura do RS. São 07 familías no Corredor dos Munhós e 05 famílias na Vila dos Corvos, em locais onde não são interessantes para o investimento público, ainda que ele aconteça através de políticas públicas do Governo Estadual e Federal, mas muito aquém das necessidades destas famílias.
A falta de investimentos nestas comunidades onde haviam dezenas de pessoas, levou ao empobrecimento, a falta de recursos financeiros, materiais e humanos necessários à organização familiar e a geração de renda nestas famílias.
Entre as principais demandas destas comunidades estão:
 - Melhoria na qualidade da habitação das famílias;
 - Investimento nas estradas de acesso ás comunidades (Colocação de Boeiros e Cascalhamento);
 - Investimento em Água Potável para consumo humano e uso doméstico.
 - Investimento em Equipamentos de uso coletivo, para a produção agropecuária e transformação dos produtos primários e artesanato com vistas à geração de renda;
 - Investimento em transporte (logística) dos produtos até a cidade, onde há um vasto mercado para a produção local.
 - Valorização do trabalho das mulheres e da juventude nas comunidades, visando por fim ao êxodo rural.
Para tanto necessitamos de um valor considerável de recursos para viabilizar estas 13 famílias, sendo calculado em R$ 100 mil, mas qualquer ajuda é de bom tamanho.
A Associação vive hoje das doações do Presidente, que se esforça para mantê-la aberta e de alguns associados.
O que ganho com isso?
Gratidão por vossa vida e pela vossa liberalidade.

Como vou saber da aplicação dos recursos?
Através do nosso Blog - quilombomunhos.blogspot,com - iremos publicar de forma transparente a aplicação dos recursos.

Como faço para ajudar?
Depósito em Conta: 
Associação Comunitária Quilombo Corredor dos Munhos
Banco do Brasil - Agência 0801-X Conta: 9029-8
Após o depósito enviar comprovante para: quilombomunhos@hotmail.com 

PAG Seguro: Entre no blog quilombomunhos.blogspot.com e no Banner à direita clique em Doar com PagSeguro. Você doa qualquer valor via Boleto, Cartão de Crédito, Débito em Conta ou Depósito Online.








Agradecimentos:
Amilton Cesar Camargo
Associação Comunitária Quilombo Corredor dos Munhos

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Bioconstrução: Valorizando o conhecimento dos antigos...



O conceito de Bioconstrução engloba diversas técnicas da arquitetura vernácular mundial, algumas delas com centenas de anos de história e experiência, tendo como característica a preferência por materiais do local, como a terra, diminuindo gastos com fabricação e transporte e construindo habitações com custo reduzido e que oferecem excelente conforto térmico (SOARES, 1998).
São geralmente técnicas simples que qualquer pessoa é capaz de fazer, coordenada ou não por profissionais, permitindo assim de serem chamadas técnicas de autoconstrução. Assim, elas incluem grande dose de criatividade, vontade pessoal do proprietário e responsável pela obra e o uso de soluções ecológicas pontuais adaptadas à cada caso.
As bioconstruções são um elemento importantíssimo da Permacultura, buscando a integração das unidades construídas com o seu ambiente, segundo o design permacultural estabelecido na área. Deste modo, a bioconstrução busca desde o planejamento,  execução e utilização, o máximo aproveitamento dos recursos disponíveis com o mínimo impacto.
Algumas das técnicas de bioconstrução são:
    • Terra: Pau-a-pique, Adobe, Super-Adobre, Cob, Taipa de pilão, Solocimento, Ferrosolocimento,
    • Fibras renováveis: Palha, Fardo Palha, Bambu
    • Coberturas vegetais
    • Ecossaneamento: Círculo de Bananeiras, Bacia de Evapotranspiração
    • Mosaicos: reutilizando materiais disponíveis
Fonte: IPOEMA

Minha casa dos sonhos por Amilton Camargo
Fonte: Revista Casa Abril

Comunidade participa do Projeto Alto Camaquã

A Comunidade quilombola Corredor dos Munhos participa do Projeto de Desenvolvimento Sustentável e Endógeno do Alto Camaquã, entre os interesses da comunidade no projeto estão a valorização de seus produtos, entre eles, ovinos, bovinos, mel, hortifruti e artesanato.
O Coordenador Cultural da comunidade, Vicente Munhoz, foi um dos primeiros produtores a comercializar dentro do projeto, através da Associação de Ovinocultores - ACOL, sendo comercializados em torno de 90 cordeiros, através do Projeto. De acordo com Vicente, a rentabilidade é maior do que no processo de venda no mercado comum, ressaltando a diferenciação no processo, que é o negócio ser dos próprios produtores.
Já o Presidente da Associação da Comunidade, Amilton Camargo é integrante do conselho técnico da ADAC, tendo o papel de auxiliar na formatação e na implementação dos diferentes projetos que a entidade tem em andamento.
Na última terça-feira, dia 24, a comunidade esteve representada pelo Vicente, Maria José, Ronaldo e Amilton na entrega de caminhões para a Associação para o Desenvolvimento Ssustentável do Alto Camaquã - ADAC. 
Vicente e Maria Luz - Vice-Presidente da ACOL

Representantes da Comunidade na entrega dos caminhões

domingo, 13 de abril de 2014

Comunidade participa da Conferência Regional de Economia Solidária


O Presidente da Comunidade, Amilton Camargo, participou da II Conferência Regional de Economia Soldiária, que ocorreu dia 02 de abril em Bagé, que tiou propostas e delegados para a III Conferência Estadual de Economia Solidária, entre elas, o fortalecimento de um sistema de apoio à ECOSOL e das organizações de Trabalhadores.
Na ocasião foram feitas conversas com André Mombach, do projeto Km21, para organização do Fórum de Economia Solidária em Lavras do Sul. As primeiras ações estão previstas para maio.

Comunidade decide projetos a serem apoiados em 2014


A Comunidade reuniu-se no dia 15 de março para elaboração dos projetos a serem apoiados em 2014, entre eles destacam-se:
- A produção de ovinos e bovinos em campo nativo e participação na Rede de Produtores do Alto Camaquã;
- Apoio ao Artesanato Rural, com produtos locais, organizado pelo grupo de mulheres;
- Apoio a produção de olerícolas e frutícolas de base agroecológica;
- Criação de Projeto da Culinária Rural, com produtos locais, organizado pelo grupo de mulheres;
- Ações Culturais locais, valorizando a história do nosso povo;
- Construção de Habitações Rurais com qualidade através do Minha Casa, Minha vida;
- Documentação das Pessoas da Comunidade no âmbito produtivo e social;
- Busca de recursos, convênios e realização de campanhas para viabilização dos projetos, bem como acesso á água, estradas e infra-estrutura comunitária básica.
Além disso ficou acertada a realização de reuniões mensais para organização social da comunidade.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Pecuaristas Familiares pedem reconhecimento do Governo Federal e Políticas Públicas

Pecuaristas Familiares pedem reconhecimento do Governo Federal e Políticas Públicas
 
    Lideranças Ligadas aos Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Associações de Produtores e órgãos como EMATER, EMBRAPA, SDR, SEAPPA, UNIPAMPA, CONDER, bem como prefeitos e vereadores das regiões Sul, Campanha e Fronteira-Oeste estiveram presentes ontem no Encontro Regional de Discussão de Políticas Públicas para a Pecuária Familiar, realziado no CTG Prenda Minha. O Evento teve início ás 14:30horas, e foi apresentado pelo Sr. Cláudio Marques Ribeiro da EMATER Regional Bagé um diagnóstico da pecuária familiar no RS e após as demandas dos pecuaristas familiares pelo Sr. Nelson Wild – 2º Vice-Presidente da FETAG/RS.
 
    De acordo com Ribeiro o diagnóstico foi realizado para mostrar onde estão os pecuaristas familiar, qual seu modo de vida e as principais dificuldades dos mesmos. “ No estado nós temos mais de 60 mil famílias que vivem da produção de bovinos e ovinos de corte e a maioria vivem na Metade Sul. Esses produtores têm nas suas propriedades, 3 milhões de cabeças de gado, sendo que o rebanho do Estado são de 13 milhões de cabeças. Isso mostra a importância econômica para nosso Estado”, colocou.
    Já Wild mostrou que os Sindicatos tem dificuldades na hora de enquadrar os pecuaristas familiares nas políticas públicas existentes hoje e que é preciso criar políticas públicas específicas para este público. “ Temos muitas demandas como acesso á agua para consumo humano e animal, habitação, centros de manejo e melhoria da produção e da comercialização e também pedimos a ampliação da área de enquedramento nas polítcas públicas do Governo Federal”, salientou.
 
    Na participação dos pecuaristas familiares e entidades presentes, foi colocado que os governos tem que ter um olhar melhor para a produção da pecuária de corte familiar nas regiões com ambientes frágeis e no Bioma Pampa, utilizando técnicas conservacionistas do campo nativo e o olhar de preservação dos recursos naturais, sendo colocada a importância da pecuária familiar para conservação destes ambientes bem como da cultura local.
    O Deputado Federal Elvino Bohn Gass colou que vai trabalhar para alterar a legislação para voltar a enquadrar os pecuaristas familiares. “Vamos trabalhar no  Congresso para voltar a legislação para enqudrar o pecuarista até 6 módulos como era antes. É difícil pra quem não é da região entender a importância disso pra Metade Sul do Estado.” falou Bohn Gass.
 
    O Secretário de Agricultura Familiar do MDA, convidado para o encontro falou das ações que estão sendo realizadas pelo ministério, colocando as políticas públicas que estão dentro do Plano Safra 2013/2014, se compromentendo a estabelecer um diálogo com as entidades de representação da pecuária familiar no país para construção de um programa a ser lançado no próximo Palno Safra. “Nós podemos pensar nesta questão do melhoramento genético nas propriedades, na atenção maior com a ATER para este público, na valorização dos conhecimentos que estão sendo construídos aqui, mas isso acontecer tem que ser dialogado com as lideranças do setor”, frizou Bianchini.

    De acordo com Milton Brasil, presidente da Associação Regional Fronteira, idealizador do evento, o encontro serviu pra buscar o reconhecimento do pecuarista familiar nas políticas públicas do Governo Federal, precisamos avançar nas políticas sociais como a Previdência, crédito, assistência técnica, água, para melhoria das condições de vida da pecuária familiar. Vamos seguir nesta luta que começou em Bagé e se expandiu para o Brasil” Entre os encaminhamentos do Encontro ficou definida uma agenda de atividades em conjunto, para realizar a definição de ações estratégicas para a Pecuária Familiar para serem encaminhadas para o MDA, bem como para setores dos governos municipais e estadual.






 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher vítima da violência doméstica

Destaques da Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil


Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica.

Desse total, 63% tomaram alguma atitude para ajudar a vítima (72% das mulheres e 51% dos homens), sendo que 44% conversaram com ela.  

Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para a violência.

59% das mulheres e 48% dos homens não confiam na proteção jurídica e policial nos casos de violência doméstica. 52% dos entrevistados acham que juízes e policiais desqualificam o problema.
Entre as principais razões para uma mulher continuar em uma relação violenta estão: para 27%, a falta de condições econômicas para se sustentar; para 20%, a falta de condições para criar os filhos; e para 15%, o medo de ser morta.

27% das mulheres entrevistadas declararam já ter sido vítimas de violência domésticaDas que relataram ter sido agredidas, 15% disseram ter sido obrigadas a fazer sexo com os companheiros.
Apenas 15% dos homens entrevistados admitiram ter agredido alguma mulher. Destes, 38% alegaram ciúmes, 33%, problemas com bebidas, enquanto 12% admitiram que agrediu sem motivo.

Reconhecimento da violência psicológica: 62% reconhecem como violência as agressões verbais, humilhação, falta de respeito, ciúmes e ameaças.   
94% conhecem a Lei Maria da Penha, mas apenas 13% sabem o conteúdo. A maioria das pessoas (60%) pensa que, ao ser denunciado, o agressor vai preso.

Esses são alguns dos achados da Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil, realizada pelo Instituto Avon / Ipsos entre 31 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011, em que 1,8 mil pessoas de cinco regiões brasileiras foram entrevistadas. Trata-se do segundo estudo realizado pelo Instituto Avon. O primeiro foi feito em 2009, em parceria com o Ibope.